Paulo Messias Sales precisava de um cateterismo, a rede pública não tinha como fazer, ele morreu.
Sales era primo do governador e do secretário Vagner Sales.
Luiz Maia de Souza também precisava de um cateterismo. O seu filho Francisco Cavalcante de Souza chegou a se acorrentar na frente do Huerb, a fim de chamar a atenção das autoridades.
Internado no Hospital do Idoso, Luiz não fez o procedimento. Foi a óbito.
Na UPA da Sobral pacientes que apresentam indícios de problemas cardíacos são aconselhados a procurar a rede privada.
Haja coração.
O que está ruim, pode piorar com o fim do convênio do governo do Estado com o Hospital Santa Juliana.
Com a omissão do Estado diante de um problema tão sério.
Até 2010, a saúde pública não realizava procedimentos de cateterismo e cirurgias cardíacas no Acre.
No governo Tião Viana foram feitos mais de oito mil. A empresa responsável teve um faturamento de mais de R$ 20 milhões.
O governo Viana investia até 18% do orçamento na Saúde, quando a Constituição determina 12%.
Faz mal ao coração da população regredir ao passado.