A manifestação contrária ao posicionamento preconceituoso da promotora de Justiça Alessandra Marques contra religiões de matrizes africanas não partiu apenas do militante dos direitos humanos e babalorixá Germano Marino.
Coordenador do Centro da Apoio Operacional de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, o procurador de Justiça Sammy Barbosa também emitiu nota lamentando o preconceito e a intolerância de cunho religioso e racial dentro do Ministério Público Estadual.
Veja a nota do procurador:
“Em quase 23 anos de carreira, eu tive que enfrentar diversas lutas, internas e externas, algumas delas expôs a minha vida e da minha família, incluindo as minhas filhas ainda pequenas, a grande risco. Mas, preconceito e intolerância de cunho religioso e racial é a primeira vez que me deparo dentro da instituição que escolhi para integrar e dediquei a minha vida. Talvez tenha de fato chegado a hora de “pedir para sair”, “botar a viola no saco e ir tocar em outra freguesia”. Ou, talvez ainda não…
Sammy Barbosa Lopes
Procurador de Justiça
Coordenador do Centro da Apoio Operacional de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania”.