Por Edilson Martins
Trabalhou numa lanchonete onde se vendiam hambúrgueres em regiões frias dos EUA.
Fala inglês e espanhol, embora fraqueje na língua mãe.
É amigo dos filhos de Trump.
Foi o deputado federal mais votado na carona do “efeito manada” da eleição do pai.
É 03 numa linhagem de filhos que começa com o 01.
Usa boné promovendo a reeleição de Trump.
Tem orgulho de ser um seguidor de Olavo de Carvalho, um ex-astrólogo, ex-socialista, que se imagina filósofo no mesmo Olimpo de um Sócrates.
Estabelecido em Washington, promete, nas horas de lazer, praticar tiros com o Rasputin de Virgínia.
Defende o antiglobalismo, o nacionalismo, mas vibrou com o pacto comercial Mercosul/UE.
Escrivão da Polícia Federal, embora, com tanto talento bem que poderia ter tentado pelo menos a carreira de delegado.
Finalmente, adora a indústria bélica, e sempre que pode, posa cercado por armas de fogo.
Essas são as credenciais para representar o Brasil na Embaixada do país mais importante do mundo?
Afora humilhar a Casa do Barão de Rio Branco, uma das instituições mais respeitáveis da República, não há precedentes em nenhuma democracia, um pai presidente escolher um filho embaixador.
Em Repúblicas bananas, ou ditaduras autocráticas – Arábia Saudita, por exemplo – não é nenhuma novidade.