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Pará e Mato Grosso acumulam quase metade dos focos de incêndio no país nas últimas 48 horas, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Segundo o monitoramento do Inpe, foram mais de 1,6 mil focos em cada um dos dois estados no período de apenas dois dias. No acumulado do ano, Pará e Mato Grosso não registravam tantos focos desde 2011.
E a floresta amazônica tem sido o bioma mais afetado, 2/3 da área com focos de incêndio.
Por lá, a situação é considerada grave em pelo menos 37 municípios. A cidade de São Félix do Xingu, no Pará, registrou 1,5 mil focos em sete dias. Em Altamira, também no Pará, foram mais de mil focos. O governo estadual decretou estado de emergência na semana passada. Fica proibido o uso de fogo para limpeza e manejo.
O Corpo de Bombeiros o Mato Grosso informou que um incêndio em Sinop, no Parque Florestal, foi extinto após dois dias de combate, com apoio aéreo. As queimadas também ocorreram em vários pontos da Chapada dos Guimarães, além da Área de Proteção Ambiental Aricá-açu e Distrito da Guia, na capital, Cuiabá.
No Pantanal, 56 bombeiros, dois aviões, quatro barcos e um caminhão-pipa atuaram na Reserva Particular do Patrimônio Natural, entre o município de Cáceres e a Bolívia.
Os bombeiros do Mato Grosso do Sul conseguiram resgatar, com helicóptero, uma senhora de 83 anos, vítima de queimaduras de um incêndio que destruiu a casa dela. Ela estava em uma área isolada, a 420 km da capital, Campo Grande. Agora, ela segue em observação no hospital.
Os registros de incêndios também se estendem ao norte de São Paulo e ao oeste de Minas Gerais. Na região metropolitana da capital paulista, em Osasco, o fogo atingiu ao menos 20 barracos de uma comunidade. Não há registro de vítimas.
*Com informações da Agência Brasil.
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