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Olá, vamos porongar?

 

Suponha que você é um conselheiro ou uma conselheira do Tribunal de Contas do Estado.

Está bem acomodado ou acomodada e tem mais de dez anos pela frente até se aposentar.

Ai, um grupo de dirigentes partidários vai até o seu gabinete e lhe faz a seguinte proposta:

– Que tal deixar esse posto para concorrer ao governo?

 

Eu não aceitaria.

Você aceitaria?

 

Pois foi o que fizeram com a conselheira Naluh Gouveia.

 

E, não satisfeitos, expuseram o teor da reunião à imprensa.

Naluh Gouveia não é burra e, muito menos, louca e ingênua.

Certamente não embarcará numa aventura como essa.

 

Uma história como essa cheira muito mais a desespero do que coisa séria.

 

Estão querendo iniciar o reposicionamento dos partidos progressistas pelo nome, quando o correto seria debater a construção de um projeto.

 

Se apenas o nome fosse suficiente, Jorge Viana teria sido eleito governador em 2022.

 

Marcus Alexandre teria vencido Bocalom este ano.

 

Fico com a impressão de que as pessoas passaram 20 anos no poder e perderam a capacidade de fazer oposição.

Resolveram colocar a carroça à frente dos bois.

 

Além de ter um projeto para reconquistar o voto e o coração do povo, é preciso fazer oposição aos que hoje mandam e desmandam.

Se não for assim, pode trazer o Barack Obama, que o insucesso é garantido.

 

A turma que está no poder passou 20 anos perdendo na disputa para o governo e outros 16 na prefeitura de Rio Branco.

 

Certo ou errado, se uniram em projetos individuais e não entregarão a rapadura fácil.

 

Se posso sugerir, sugiro que os cacos sejam juntados.

Que façam pesquisas qualitativas para entender o que realmente pensam as pessoas.

Que haja meios para dialogar sobre as pautas de costumes.

Não adianta simplesmente criticar e estigmatizar os evangélicos.

É fundamental compreender a linguagem da geração TikTok.

A comunicação mudou.

 

há um novo mundo nas nossas retinas modificando as nossas rotinas.

Vivemos a plenitude da idade da mídia.

Naluh Gouveia é um excelente nome?

Claro que é.

Mas ela compreenderia o novo mundo?

 

Estaria disposta a ir ao sacrifício por muitas pessoas que nem merecem.

 

Vamos começar pela concepção da criança.

Depois é necessário o processo de gestação até se chegar ao nome da criança.

 

Por fim, lembro que a Naluh tem sido fundamental para combater alguns malfeitos do governo.

 

É relatora das contas do governador Gladson de Lima Cameli, o Dançarino.

 

Não é bom contribuir para colocá em suspeição.

Tudo está muito verde…

 

Fui!

 

Um forte abraço

 

Um cheiro do Rosas.

 

A coluna escrita está no portaldorosas.com.br.

Vida que segue.

 

Tchau.