Olá, vamos porongar!
Somente hoje eu tive acesso à íntegra da decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, STJ, conrtra um agravo regimental ingressado por Gladson de Lima Cameli, o Dançarino, por meio dos seus advogados.
A decisão foi tomada no dia 19 de dezembro, mas publicada no Diário da Justiça esta semana.
Sou leigo no Direito.
Mas o documento deixa claro o quanto os advogados do governador estão perdidos e tentam enrolar a justiça com medidas protelatória.
Não estão conseguindo.
Em menos de um ano o processo não andou… voo.
Não tenho dúvidas de que, no íntimo, os advogados sabem que é uma causa perdida.
Como tem sido regra, a Corte Especial negou o pedido por unanimidade.
O pedido é uma pérola jurídica.
A defesa do governador dançarino queria, na fase final do processo, rediscutir as provas que já tinham conhecimento no momento do oferecimento da denúncia.
Isso não pode, Arnaldo!
Acho que foi uma barrigada para justificar os rotundos honorários.
A cada dia que passa fica mais difícil inocentar o “POBRE” e “INOCENTE” governador.
Na decisão, ratificada pelos demais ministros do STJ, a ministra Nancy Andrighi escreveu:
O acusado, quando do oferecimento da defesa prévia, já tinha ciência de que Nota Técnica, produzida na fase pré-processual, havia sido utilizada na denúncia e de que os subscritores do referido documento haviam sido arrolados como testemunhas de acusação pelo MPF, razão pela qual caberia à defesa requerer a admissão de eventual assistente técnico no momento da apresentação da defesa prévia.
Ou seja, a defesa dormiu, cochilou e não agiu no momento certo.
A nota técnica é da CGU.
Ah! Há um fato novo.
O pai do governador, o empresário Eládio Cameli, foi para dentro do processo.
Cameli pai ingressou com petição na quarta-feira, provavelmente para questionar informações prestadas pela empresa que vendeu o apartamento de seis milhões de reais em São Paulo.
Felizmente essa história caminha celeremente para um desfecho nada agradável para o governador.
Pelo comportamento dos advogados contratados a peso de de ouro, acho que sairia mais barato se o dançarino tivesse contratado o lábios de mel da casa civil.
Vida que segue.
Fui, um forte abraço e um cheiro do Rosas.
Tchau.