Engenheiros deve saber calcular.
Essa é uma condição básica exigida ao profissional da área.
Na medida que os dias vão se passando, os engenheiros acreanos percebem que calcularam errado nas eleições do ano passado.
Sob a promessa de valorização, o presidente do Sindicato dos Engenheiros, Tião Fonseca, levou parte significativa dos profissionais ao colo do então candidato ao governo Gladson Cameli.
Agora, passam a observar que a casa começa a cair.
Que o prometido caminha para não ser o cumprido.
No dia 5 de abril deste ano, dia houve uma assembleia-geral no sindicato.
Representando o governo, o secretário de Infraestrutura, Thiago Caetano, compareceu e, segundo fonte, teria declarado que ele e o governador Cameli teriam conseguido um reajuste salarial.
Esse reajuste seria dividido em cinco parcelas, assim escalonadas: julho/2019, janeiro/2020, julho /2020, janeiro/2021 e julho/2021.
Caetano teria garantido que o governo encaminharia um projeto de lei para ser votado na Assembleia Legislativa.
Ressabiados, os profissionais procuraram diversos deputados e ninguém tinha conhecimento do tal projeto.
“Então começamos a pressionar. Foi marcada uma reunião na Seinfra, onde foi dito que, por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal, não aconteceria o aumento”, reclama a fonte.
Pelo o que se vê, apenas Tião Fonseca, que foi nomeado para a Administração da Zona de Processamento de Exportação, e Thiago Caetano fizerem o cálculo certo.