Secretaria de Planejamento que não tem autonomia para planejar.
Recebimento por serviços ambientais inviabilizado por conta da extinção do Instituto de Mudanças Climáticas.
Instituto recém criado usando CNPJ de instituto extinto.
Essas são algumas das muitas aberrações constatada na reforma administrativa cantada em prosa e verso pelo jovem Cameli, mas que se revela um prato cheio para a falta de governabilidade.
Com medo de contrariar, secretários e assessores falam a boca miúda que nada funciona porque a politicagem falou mais alto do que a técnica.
Não foi preciso 100 dias para ficar contatado que a reforma deformou um governo que iniciou deformado pela absoluta falta de liderança daquele que seria o líder e pela falta de projeto para o futuro.
Some-se à falta de liderança e de projeto a verdadeira federação de interesses de políticos aliados, que lotearam o governo cada um com o seus feudo ou vários feudos.
Diante da situação quase insustentável, o governo estaria elaborando projeto a ser encaminhado à Assembleia Legislativa para reformar a reforma.
O mais interessante é que a reforma da reforma viria com a criação daquilo que foi mais atacado por Cameli durante a campanha: cargos na administração pública.
Basta dá uma passada de vista no Diário Oficial para comprovar que, até agora, Cameli está seguindo a máxima de que em casa com pouca farinha, o pirão dos de casa vêm primeiro.
Como o pirão é poucos e sem cargos para acomodar a todos que sonham em ser abrigado no guarda chuva governamental, o rapaz tratou de nomear parente, amigos, indicações de parentes de aliados e até um motorista com salário superior a R$ 16 mil.
A expectativa é grande.
Há muita gente esperando ser chamado, principalmente os que não são parentes de poderosos.
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