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Algo estranho no ar – Pela primeira vez, em muito anos, Gaeco realiza operação sem a presença das forças de segurança do Estado

As coisas estão nos detalhes.

Na manhã de hoje, a Polícia Federal desencadeador uma operação denominado Tróia.

Foram presos vários bandidos, inclusive duas lideranças de conhecido grupo criminoso.

Também foram identificados dois advogados, que, segundo a polícia, seriam “garotos de recado” da organização criminosa.

A Polícia Federal executou a operação junto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado do Acre.

Foram utilizados 150 homens na operação, sendo que 30 táticos vieram de outros estados.

É aí que mora o tal detalhe.

Historicamente, o Gaeco sempre trabalhou em conjunto com as policiais estadual, em particular com a Polícia Civil.

Ao longo dos últimos anos tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar estavam presentes em todas as operações.

Estranhamente, nessa, operação de hoje as forças do Estado não apareceram nem na foto.

Sobre o que aconteceu podem ser feitas várias especulações, mas a principal é que pode ter havido a quebra de confiança.

E confiança, nessas situações, é tudo.

Mas nada é por obra do acaso. Tudo tem explicação.

Uma explicação pode ser porque, no fim do ano passado, um oficial da Polícia Militar que comandava o Batalhão de Operações Especiais foi preso em operação conjunta do Gaeco com a Polícia Civil.

O oficial fora acusado de participar de uma organização criminosa. Foi preso e, apesar de várias apelações dos seus advogados, continua privado de liberdade.

Desde então, instalou-se uma crise nos bastidores como fogo de monturo.

As polícias Civil e Militar estão longe de trabalhar em sintonia, o que afeta a relação com o Ministério Público.

O trabalho de inteligência policial foi desmontado pelo atual governo.

A Segurança Pública do Estado é comandada por colegas de farda do oficial preso.

Talvez isso justifique as ausências das polícias do Acre na operação.

Eis o detalhe.

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vale a leitura