Ao nomear Alércio Dias, para presidir o Acreprevidência, e Mayara Cristine de Lima, para comandar a Ageac, o governador Cameli pode ter cometido ato de improbidade administrativa.
Essa é a conclusão que se chega ao ler a declaração da promotora de Justiça Alessandra Marques, publicada na imprensa local.
Marques quis defender a nomeação de Mayara Cristine, mas acabou abrindo brechas para comprometer o chefe do Executivo estadual.
Segundo ela, o governador anterior a Cameli, o petista Tião Viana, poderia ter cometido o crime, pois não submeteu, de 2011 a 2014, o nome do dirigente da Ageac à aprovação da Aleac.
Cometeu falha, pois a legislação à época não tinha essa exigência, que passou a valer a partir de janeiro de 2014.
Quem fez nomeações afrontando a lei foi Cameli, tanto no Acreprevidência quanto na Ageac.
Improbidade administrativa é um gravíssimo ato ilegal. Quem se comporta como guardiã da lei não pode prevaricar.
Já há um movimento falando sobre impeachment de Cameli.
O fogo é amigo.
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