Anunciada com pompas pelo major vice, a unidade blindada, doada por uma empresa privada para o Batalhão de Operações Especiais (BOPE), deveria ser recebida com maior preocupação.
Em vez de transmitir a sensação de segurança, o chamado “Caveirão” revela que nem a tropa de elite da Polícia Militar pode entrar nos bairros sem a proteção de um equipamento especial.
Com a fanfarronice típica, o major assumiu afirmando que resolveria a questão da Segurança Pública em 10 dias. Já se passaram quase 80 dias e o que vemos é a violência tomando conta do Estado, com execuções diárias.
Em uma análise rápida sobre o momento que passa a Segurança do Estado, o festejo não deveria ter acontecido, haja vista foram registradas 58 mortes violentas, em menos de 60 dias.
Sob comando do major vice, a segurança pública vive seus piores dias. Existe uma crise institucional abertas entre as polícias Civil e Militar, que também envolve o Ministério Público Estadual.
Há uma crise de relação entre o secretario de Segurança Pública de direito, pois o vice é apontado como o dono da pasta de fato, é o comandante da Polícia Militar.
Os delegados agem cada uma para o lado que lhes melhor satisfaz. O resultado é que se forma uma cenário perfeito para alimentar milícias e facções.
Consultado pelo Portal, um analista de segurança pública afirmou que todas essa falta de diálogo acaba com operacionalidade da Sistema.
Essa crise, eviscerada com a prisão de um oficial do próprio BOPE, sob a acusação de ajudar organização criminosa, acabou com as operações de inteligência, que evitava crime e prendia dezenas de criminosos.
Se não resolveu o problema da sociedade e comemora um equipamento que revela fragilidade, o major vice resolveu o seu. Em mais de uma oportunidade foi visto caminhando num parte de Rio Branco acompanhado de cinco policiais militares.
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