Quase nenhuma denúncia da deputada federal Mara Rocha contra o secretário de Pecuária e Agronegócios, Paulo Salvador Wadt, é novidade.
Este Portal já havia denunciado a nomeação da sua sócia,Cemilla Cristina Alves do Carmo, para ocupar uma CEC 3, na Sepa.
Aqui também foi relatada a maneira pouco cordial que o dono de cemitério tratava os seus subordinados.
A novidade é a denúncia que Wadt estaria intimando pecuaristas acreanos para venderem suas propriedades às pessoas de outros estados.
Seria a essência do seu projeto de “rondonização” do Acre, conforme foi defendido no início da atual gestão.
Salvador Wadt, segundo a parlamentar tucana, estaria agindo como corretor de imóveis.
Essa denúncia de corretagem merece apuração, pois é ato criminoso, caso seja verdade, cometido por um agente público.
Age corretamente o deputado Edvaldo Magalhães (PC do B), como presidente da Comissão de Serviços Públicos da Assembleia Legislativa, ao propor que Salvador Wadt dê explicações.
Magalhães, inclusive, protocolou o requerimento para o secretário ser ouvido, se explicar.
É o mínimo a ser feito.
Não se pode perder de vista, no entanto, que Salvador Wadt como secretário é invenção dos irmãos Wherles e Mara Rocha.
Os irmãos sabiam que, além de pesquisador da Embrapa, o secretário é empresário em vários ramos, inclusive de cemitério.
Causa estranheza essa ruptura tão repentina.
A presença de Wadt na Assembleia Legislativa servirá para explicar muita coisa.
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