Esclarecimento – por Minoru Kinpara

Ainda não tomei a decisão se serei candidato em 2020. Tenho orado, conversado com meus amigos e ouvido as pessoas para tomar a minha decisão. Minhas escolhas são movidas pelo diálogo. Compreendo que não é possível fazer política de qualquer jeito – sem planejamento, sem ideias, sem organização. Política é coisa séria. Ela afeta a vida das pessoas, a saúde, a educação, a segurança.

Fiquei, imensamente, feliz por saber que uma parte significativa da população demonstrou confiança, escolhendo o meu nome em uma pesquisa de intenção de voto para a função de prefeito nas eleições do próximo ano. Certamente, o fato de o meu nome aparecer em primeiro lugar incomodou algumas pessoas.

No entanto, lamento que algumas pessoas fiquem divulgando vídeos, imagens e textos que tentam colocar em dúvida quem eu sou e a biografia que construí ao longo dos anos. Parece ser comum, principalmente, em tempos mais recentes, a tentativa de desconstruir histórias e rotular pessoas. Divulga-se um vídeo sem contexto, cria-se uma narrativa, constrói-se uma mentira. Tudo isso revestido pelo manto do anonimato. Política não se faz às escondidas – numa espécie de “lavar as mãos”, sem se envolver. Política é envolvimento, é debate, é discordar, é chegar a um acordo. Quando se perde isso de vista – não se está pensando na população, mas em si. Política não é lugar para egos, mas espaço para o exercício da humildade e do servir. Eu mantenho e sempre manterei meus pés fincados no chão e nunca irei recorrer a meios escusos e à acusação gratuita para conseguir meus objetivos.

Sou cristão e jamais compactuei com o ocorrido na Universidade Federal do Acre referente a queima de uma Bíblia. Assim, na época, abri processo administrativo para apurar o caso. Também em nenhum momento pedi apoio argumentando o fato de ser cristão quando fui candidato ao Senado nas eleições de 2018, quando obtive 112.989 votos, sendo o terceiro mais votado na nossa capital. O que apresentei aos eleitores foram propostas e o histórico do trabalho que fizemos na Ufac. Aliás, foi isso que possibilitou a nossa recondução a função de Reitor em 2016 com 85,92% votos. O que tínhamos era isso, ou seja, trabalho realizado e propostas para melhorar a vida das pessoas. Fizemos uma campanha sem falar mal de A, B ou C. Entramos de cabeça erguida e saímos de cabeça erguida. Jamais optamos pela baixaria. Não compactuo com esse modo de fazer política.

Sou filho de japonês com mãe brasileira, professor, esposo, pai e cristão. Essas são as minhas origens e os meus valores.


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