O site G1 confirma que 2018 foi o ano em que o Brasil teve a maior queda no número de assassinatos dos últimos 11 anos.
Informa, ainda, que a tendência permanece nos primeiros meses deste ano.
Os dados, coletados por repórteres do G1 mensalmente, são consolidados no índice nacional de homicídios, do Monitor da Violência, uma parceria com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e com o Fórum.
O Acre, junto com o Ceará e o Rio Grande do Norte, foi um dos estados onde a redução foi maior.
A redução, porém, não foi obra da política de segurança adotada pejo atual governo.
É o acúmulo de um trabalho de inteligência realizado há muito tempo.
Como resultado prático, ano passado, houve uma redução de mais de 20% no número de assassinatos em relação ao ano anterior.
“No primeiro trimestre de 2019, os números continuaram caindo, ficando também mais de 20% abaixo do registrado no mesmo período de 2018”, explica a matéria.
O Acre conta com quase dois mil quilômetros de fronteira aberta. É porteira aberta para o tráfico.
A partir de 2015, ficou escancarada a disputa por território de organizações criminosa.
Foi quando aconteceram os primeiros ataques em Rio Branco.
O estado passou de 29 mortes por 100 mil habitantes, em 2015, para o recorde de 63,9 em 2017.
Em 2018, porém, a taxa regrediu para 47,5 mortes por 100 mil habitantes.
Veja as medidas adotadas, desde os primeiros ataques, para inibir a violência:
• Implantação do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), em que os presos são isolados em salas individuais e são monitorados de forma mais rígida, no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves em Rio Branco;
• Criação de uma delegacia voltada para investigar crimes de homicídio (DHPP);
• Separação dos presos por facção dentro das cadeias do estado
• Constantes operações de revistas dentro dos presídios.