“Olha lá vai passando a procissão, se arrastando como cobra pelo chão”.
A frase faz parte de um clássico da MPB, cujo autor é Gilberto Gil.
Procissão é demonstração da fé católica, quando muitos cristãos aproveitam para pagar as suas promessas e renovar a crença em Cristo.
Procissão é tradição.
Tradicionalmente, nos últimos 20 anos, o governo do Estado ajudou a Igreja Católica em todos os seus eventos.
A procissão da Sexta-feira Santa era um desses eventos.
Este ano não foi igual àqueles passados.
O governador Cameli fechou as torneiras e apagou as velas.
O governo não apoiou nem com o som e muito menos com a iluminação.
Cameli não foi excomungado pelos mais de 25 mil devotos porque era dia santo.
Mas não estava nas rezas do fiéis, com certeza.
Sem ter como arcar com as despesas, restou ao bispo dom Joaquin Pertiñez e aos padres pedirem contribuição a quem estava na procissão.
Foi um verdadeiro Deus nos acuda.
Enquanto tudo acontecia no Acre, o rapaz estava brincando de cavalinho com o filho e sobrinhos em Manaus.
A legenda do vídeo de Cameli não poderia ser melhor para sintetizar o seu governo: “Bagunça garantida”.
E o Acre vai esperando o que Cameli prometeu.
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