Líder do governo emplaca irmã e sobrinho na SEE; por lei, Adinã Schafer não poderia ser nomeado

Há pouco mais de uma semana, o líder do governo na Assembleia Legislativa (Aleac), José Luiz Tchê (PDT), abriu crise no governo falando sobre a falta de espaço no governo.

Declarou que iria agir como uma mãe, que primeiro cuidar do filhos, para depois cuidar de si.

Usou a metáfora para afirmar que iria lutar pelas nomeações dos indicados pelos deputados da base aliada.

Parece que a “mãe” Tchê resolveu as pendências dos seus filhos e agora está cuidando dos seus interesses.

Essa é a impressão que fica para quem ler o Diário Oficial do Estado.

A edição de ontem trouxe a nomeação da senhora Marise Bernadete Schafer para ocupar o cargo em comissão CEC-5, na Secretaria de Estado de Educação (SEE).

Hoje foi vez do jovem Adinã Marcel Shafer, para cargo e secretaria semelhantes.

Ambos são irmã e sobrinho do pedetista.

No caso do sobrinho que é um excelente rapaz, segundo as pessoas que lhe conhecem, há um agravante: ele não poderia ter sido nomeado.

Adinã Shafer é proprietário da empresa A. M. Shafer.

A empresa está ativa e a legislação proíbe que sócio administrador exerça cargo público.

O artigo 117, inciso X, da Lei n 8112, de 1993, proíbe o servidor público de participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário.

Para permanecer na função, o sobrinho do deputado terá que cerrar a postas da empresa.

Será mais uma a sucumbir na crise.

Por outro lado, Tchê declarou que não vê problema no governador. Estranho seria se visse.

“Eu vejo problema em algumas pessoas que não estão conseguindo atender as demandas. As coisas não andam Todo mundo sabe das conversas que tivemos, mas parece que as coisas não desenrolam, mas temos tempo para consertar isso ainda”, disse Tchê.


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *