Piui, piui, lá vem o trenzinho
Como se fosse mineiro, o gaúcho José Luiz Tchê foi em silêncio e pegou, de porteira fechada, toda a estrutura da Agência de Negócios do Acre (Anac).
São 14 cargos, que vão de R$ 2 mil a R$ 16,3 mil, para o presidente do PDT distribuir a quem quiser.
No último dia 25 houve reunião para deliberar sobre os próximos anos da Agência.
O resultado está no Diário Oficial.
O que se viu foi um festival de criação de cargos e aumentos salariais.
Desde a sua fundação, a Anac funcionou de forma enxuta.
Sob a direção de Cameli, está se encharcando de cargos.
Derrotado nas urnas, o ex-deputado Eber Machado receberá R$ 13,6, como diretor-executivo.
Oficialmente, Machado não apoiou Cameli.
A presidência ficou com o funcionário público Jânio Mário Pereira Santos.
Diretor-presidente no governo passado, o jovem advogado André Vieira perdeu a patente, mas não ficou desempregado. Será um dos diretores-executivos.
O trem alegre entra no trilho sob o argumento de que é preciso adequar a Anac ao que estabelece a Lei Complementar nº 355, de 28 de dezembro de 2018.
O PDT de Tchê emprestou o nome do candidato a vice-governador na chapa concorrente de Cameli.
Tchê, mais uma vez, se mostra um político que saber fazer negócios.