No Dia da Mentira, o governador Cameli anunciou que o Estado fará investimentos de quase R$ 1 bilhão em várias frentes de trabalho.
O anúncio abalroa com o discurso de quebradeira adotado pela administração estadual, desde que Cameli tomou posse.
Não consta que o governo do Estado tenha conseguido uma fonte de recurso extra ou que tenha feito alguma operação de crédito.
No dia dedicado aos mentirosos, sem querer, o rapaz traz à tona a verdade: a maior parte do meu pretende executar será com o R$ 1,3 bilhão que o ex-governador Tião Viana deixou em caixa.
É claro que a sua equipe de Planejamento fez os ajustes em projetos para os adequar a aquilo que o governo elegeu como prioridade.
Mas é óbvio a origem do maior volume de recursos.
Durante a transição, em reuniões que teve com o então governador eleito, Tião Viana fez questão de frisar que Cameli receberia o governo com dinheiro para investimentos. O seu problema seria custeio.
Empossado, Cameli disse desconhecer a existência do R$ 1,3 bilhão.
Os fatos e a história se encarregaram de fazer ele mostrar. E logo no Dia da Mentira.
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