A Operação Ptolomeu pode trazer mais uma consequência para o governador Gladson Cameli.
A Polícia Federal solicitou ao STJ a prorrogação por mais 180 dias das medidas cautelares contra investigados da Operação Ptolomeu.
Não há acreano que não tenha ouvido falar, mas para os desavidados, a Ptolomeu investiga uma série de crimes contra a administração pública como peculato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O governador está no centro das investigações, em trecho do documento, a PF cita um parecer da Procuradoria Geral da República:
“O acervo informativo-probatório catalogado nos autos que compõem a investigação, que se desenvolve sob supervisão do Superior Tribunal de Justiça, revela a existência de uma sistêmica organização criminosa, aparentemente engrenada na cúpula do Poder Executivo do Estado do Acre, controlada pelo governador Gladson Cameli”.
Mais adiante, a PF reforça no documento enviado à ministra Nancy Andrighi, onde solicita a prorrogação das medidas cautelares, que Gladson é o suposto líder da organização criminosa.
Entre as medidas cautelares contra o governador estão a proibição de contato com outros investigados da operação, estão incluídos nessa medida seu pai, Eládio Cameli; e seu irmão, Gledson Cameli. Também a proibição de sair do país sem autorização prévia do STJ, apenas para viagens comprovadamente institucionais, em que precise representar o Estado.
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