Político mais bem votado nas eleições de 2018, o senador reeleito Sérgio Petecão (PSD) pouco se manifestou durante a montagem da equipe de governo do rapaz Cameli.
Quando se manifestou, usou a velha estratégia de afirma que não brigaria por cargos, pois a autonomia para montar a equipe, nomear ou até exonerar seria do governador eleito.
Petecão foi mais Petecão do que nunca. Sempre agiu assim. Não pede secretaria exatamente para não recebe um enxame de pedidos e, obviamente, não se comprometer com o governo.
Para não vincular a sua imagem ao possível fracasso da administração. Usou essa estratégia quando pertencia a Frente Popular. Mesmo tendo recebido apoio para ficar por quatro mandatos consecutivos na presidência da Assembleia Legislativa, ele enfrentou a aliança por duas vezes na disputa da prefeitura de Rio Branco.
Mas, se não briga no primeiro escalão, o senador é rei no andar de baixo, no segundo escalão. Várias são as pastas que têm indicados seus como responsáveis por setores estratégicos.
Petecão emplacou gente na Cohab, Cageacre, Detran, Acreprevidência, Secretaria de Ciência e Tecnologia, diretoria na Secretaria de Produção e Agronegócios e na Casa Civil, dentro outros.
A amigos, o senador não esconde um dos seus maiores sonhos: ser governador do Acre.
Como, em tese, não perderia nada se concorresse na eleições de 2022, é bom o rapaz Cameli viajar menos, cuidar de trabalhar e ficar antenado.