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Olá!
Vamos espinhar?
O último fim de semana refletiu bem o preço da mudança na condução da politica do Acre.
Em Rio Branco, centenas de famílias ficaram sem o amparo do poder público, depois do transbordamento de igarapés, provocando o alagamento em diversos bairros da cidade.
O prefeito Tião Bocalom demorou a aparecer.
A vice-prefeita Marfisa Galvão foi para a internet fazer piada com a situação.
Bocalom, quando apareceu, foi para dizer que estava com problema de visão. Produziu até um vídeo bizarro sendo consultado por um médico residente.
Disse também que iria a Brasília atrás de recursos para investir na recuperação do igarapé São Francisco.
Esse projeto do São Francisco é ideia do senador Marcio Bittar e do ex-presidente do Depasa Tião Fonseca.
Lembra que Tião Fonseca foi preso, por suspeita de cometer atos ilícitos?
Abre o olho, Bocalom!
Ninguém acredita nessas lorotas.
Rio Branco não é Acrelândia.
Põe essa vaca mecânica para trabalhar.
Ainda no fim de semana foi confirmado o que venho alertando há muito tempo: a saúde do Acre entrou em colapso.
Eu disse para olharmos os sinais de desespero do governador.
Como o governo esconde os fatos, precisou o Sindicato dos Médicos vir a público dizer que não tem mais leito de UTI para pacientes com Covid-19 em Rio Branco e muito menos em Cruzeiro do Sul.
Isso não é novidade para mim. Eu alertei.
Sem planejamento, o governo está partindo para o improviso.
Gladson Cameli teve dinheiro de sobra para se antecipar.
O que faltou foi gestão.
Nessa de improvisar, em Rio Branco foram transferidos os velhinhos do Hospital do Idoso para uma enfermaria na Fundação Hospitalar.
A unidade passou a atender pessoas com Covid.
Para Cruzeiro do Sul, o governo disse que mandou mais equipamentos para montar novas UTIs.
O problema, porém, não são apenas os equipamentos.
Falta gente, profissional.
Médicos, enfermeiros e demais profissionais não caem do céu?
A verdade é que o governo teve tempo de sobra para se preparar.
Estava evidente que os casos iriam aumentar e a situação se agravar.
O governo, no entanto, preferiu desconsiderar a realidade.
O governador passou boa parte do tempo plantando noticias irreais.
Surfando na onda do seu maior aliado: o coronavírus.
Anunciou que tinha cento e treze milhões para comprar vacina.
Foi a São Paulo dizendo que compraria um milhão de doses, mas não trouxe uma agulha.
A questão da vacina não é a de ter ou não ter dinheiro, é de produção mesmo.
Não há vacina no mundo para todo mundo.
Para piorar, as poucas vacinas que vieram para o Acre não estão sendo aplicadas na velocidade exigida.
Também falta transparência e definição de prioridades.
Estamos caminhando para entrarmos num mato sem cachorro.
Vejo defensores do governo e do governador dizendo que ele construiu dois hospitais de campanha.
Era o mínimo a ser feito.
Por outro lado imagino se os governos que lhe antecederam não tivessem construído toda a estrutura hospitalar existente, inclusive com as usinas de oxigênio.
Já parou para pensar nisso?
Só sei dizer que quando as coisas estavam dentro de uma certa normalidade, o governador dançava sem máscara, aglomerava e era tido como o cara responsável por enfrentar a pandemia de forma exemplar.
Agora, que toda falta de planejamento e organização fica evidente, passam a culpar a população.
É claro que parte da população tem culpas, mas os lideres precisam dar exemplo.
Acho que ainda pagaremos um preço muito alto por essas mudanças.
Finalizo com uma frase do ex-governador e ex-senador Jorge Viana.
Ele disse:
- Nunca vi situação tão grave e tantas autoridades despreparadas na condução do país e do Estado”.
Você pode até não gostar de Jorge Viana, mas jamais poderá negar que ele entende de governar como poucos.
Vida que segue.
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Forte abraço e até a próxima.
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