Falou em Direitos Humanos, o governo quer distância.
Essa é a impressão que fica após ler a postagens desabafo nas redes sociais do ativista Germano Marino.
Presidente do Fórum de Ongs LGBT do Acre, Marino afirma está impossível falar com o chefe do Executivo estadual.
No dia 13 de fevereiro integrantes do Conselho Estadual dos Direitos Humanos e Cidadania solicitaram audiência com o governador.
Até agora só receberam o silêncio como resposta.
A audiência seria com os conselhos de políticas afirmativas, para tratar da política estadual de direitos humanos do governo do rapaz Cameli.
Leia a carta na íntegra
PELO VISTO TÁ IMPOSSÍVEL
Desde o ultimo dia 13 de fevereiro, deste ano, que estamos tentando uma audiência com o Governador, para tratarmos sobre a Política Estadual de Direitos Humanos do seu Governo.
Entenda que a péssima condição salarial, mau funcionamento de unidades de saúde, falta de investimento na educação, esporte, cultura e lazer, bem como a violência, tudo é Direitos Humanos. Os Conselhos de políticas afirmativas tem importante papel propositor e de controle social. Mas nem todo Governo quer que eles funcionem ou promovem a criação deles. Desde Janeiro, todos os Conselhos estão parados, sem funcionar.
Nenhuma INSTITUIÇÃO ou CONSELHO está querendo cargo, emprego ou dinheiro, mas é nosso Papel enquanto controle social estarmos buscando com que a população do Acre, seja ela criança, jovem, adulto, idoso, negro, mulher, indígena, LGBTQI+, deficiente, em situação de rua e drogadição, ribeirinha, urbana, profissionais, etc… Tenham seus respectivos direitos assegurados e por dizer respeitados. Lutar pelo direito de trabalho, comida, água, energia, dormida é um direito humano.
Gostaria de pedir ao Governo do Estado que nos receba, ninguém quer ser inimigo ou montar um Cavalo de Troia, queremos ajudar. Pois quem perde com disputas ideológicas é a população que carece de um olhar mais humanizado e respeitoso com os impostos que ela paga.
Será possível ou impossível?
Germano Marino
Presidente do Fórum de Ongs LGBT do Acre