Na Embrapa é conhecido como Forrest Gump. Na Secretaria de Produção e Agronegócio ganhou o apelido de Coça-Coça. A primeira alcunha do secretário Paulo Salvador Wadt seria porque gosta muito de contar histórias, nem sempre verídicas. A segunda é porque não consegue se conter na coceira interminável na parte pudendas.
Proprietário de um cemitério na cidade de Mococa, interior de São Paulo, Salvador Wadt não ganhou a credibilidade dos servidores da casa. Há uma aposta de que ele, com a sua proposta de “rondonização, poderá enterrar a politica da agricultura familiar do Acre.
Vale lembrar, que o governo anterior investiu mais de R$ 1 bilhão na produção.
Também corre aposta entre os servidores que ele não chegará ao fim do primeiro verão no cargo.
Ontem, Salvador Wadt se reuniu com os servidores da Emater. Experiente, a turma não aliviou. Foi pancada verbal de todos os lados, com a exigência de uma definição sobre o futuro da empresa.
Para piorar, o secretário, que foi importado pelo major vice, não cumprimenta ninguém, nem mesmo um bom dia ele responde. “Mas o homem não olha nem na cara das pessoas. E até agora ninguém sabe nada. Nenhum plano, planejamento”, comentou um servidor com anos de casa, que pediu o sigilo da fonte.
Deve está se sentindo o Salvador mesmo.
A situação é grave. Não tem nem combustível. Os funcionários estão fazendo cotinha para comprar gás de cozinha, café, açúcar e papel higiênico.
Para os servidores, Salvador parece ter algum problema de déficit de atenção. “Além de uma coceira no saco horrorosa”.
Mas não será contando história ao estilo do famoso personagem de Tom Hanks ou se coçando que irá salvar a lavoura.