Nada é tão ruim, que não possa piorar. Em estado de calamidade, a Saúde pública poder ficar ainda mais caótica.
Tudo porque os profissionais da área anunciaram greve geral para o próximo dia 2, um dia após o Dia da Mentira.
O anúncio saiu da boca do presidente
do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre, Adailton Cruz.
A paralisação não é encarada como real, pois o sindicato está deveras atrelado ao governo, com integrantes participando da administração estadual, deixando uma pulga atrás da orelha sobre a legitimidade do processo.
Mentira ou verdade, caso ocorra, a greve prevê que apenas serviços de emergência serão realizados e os trabalhadores serão mantidos em 30% do efetivo de pessoal.
Em menos dos 100 dias da tão falada avaliação governamental, o rapaz Cameli já ostenta o seu primeiro indicativo de greve, vale ressaltar, que o mesmo já decretou situação de calamidade pública no serviço de saúde por falta de profissionais, falta de médicos, falta de medicamentos, enfim, só falta.
O secretário da pasta Alysson Bestene, que está conhecido por só escutar o titio José Bestene, tenta se explicar afirmando que situação financeira e administrativa prejudica o andamento da pasta.
Ainda tem os trabalhadores do Pró-Saúde, que sem uma solução contratual por parte do governo, serão demitidos e só aumentará a carga de trabalho dos servidores da ativa.
Desde o início do ano, o Acre perdeu mais de 80 médicos. Pessoas estão morrendo na capital e no interior por falta de assistência médica.
O caos é verdade.
O protesto dos trabalhadores e da sociedade não pode ser de mentira.