Jornalistas que gostam de rondar o poder anunciaram que estariam chegando ao Acre várias carretas com medicamentos para as unidades de saúde do Estado.
Longe de merecer comemoração, esse fato merece preocupação.
Além de que o dinheiro que poderia circular no Acre vai para outra localidade, merece indagar como esses medicamentos foram adquiridos?
Não há registro de nenhuma licitação no âmbito da administração estadual com esse fito.
Tudo vem sendo construído de forma muito estranha pelas bandas da Secretaria de Estado de Saúde.
Em fevereiro, o rapaz Cameli decretou estado de calamidade na saúde estadual. É como dar um cheque em branco para ser adotada uma série de medidas sem os devidos ritos legais mais rigorosos.
Mas, quem recebe cheque em branco, tem o dever da responsabilidade.
Como se trata de dinheiro público, é imperioso que a população saiba se chegou mesmo várias carretas com medicamento, onde compraram, como foram comprados, de quem compraram, se foi feita dispensa de licitação ou se compra direta.
Cabe aos órgãos de controle acompanharem todos os procedimentos.