Governo paga segurança para filho do vice-governador ir e vir à fronteira

O valor pago em diária pode ser considerado irrisório.

Não dá nem para comprar um uísque ou um perfume bons.

O problema, porém, não é o valor monetário.

É o valor simbólico.

Aparece no Portal da Transparência que um policial foi designado para ir buscar e levar o filho do vice-governador em Brasileia.

Não há nada ilegal, mas é necessário fazer uma reflexão.

O episódio demonstra que Rocha é um pai preocupado com a segurança do filho.

Pena que os filhos dos outros mais 800 mil acreanos não gozem desse privilégio.

Rocha, aliás, tem demonstrado esmero com a sua segurança e da sua família.

Para lhe proteger e proteger o governador, a Polícia Militar dispõe de quase 90 homens.

Para caminhar no Parque do Tucumã, o major costuma fazer o uso de um aparato invejável.

Recentemente, mudou de domicílio.

Saiu da sua casa para morar no 7º andar de um prédio de luxo.

Imagine se fosse o filho de um adversário do vice precisando de segurança para ir à fronteira.

O que ele diria?

Só não gosta de mordomia quem nunca teve.

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