Em março, quando nomeou o militante das redes sociais Hedislande Gadelha para ocupar uma CEC 6, na Secretaria de Estado de Comunicação, o governador Gladson Cameli virou alvo de ataques dos próprios aliados.
Ato contínuo, para fugir da pressão, Cameli tratou de conversar e exonerar Gadelha amigavelmente.
As pressões não eram sem sentido.
Bem ao seu estilo, Hedislande Gadelha adotava tom extremamente agressivo para criticar Cameli e o atual vice-governador, Wherles Rocha.
As criticas acerbas vieram a público pela turba insatisfeita.
Os súcubos do poder trataram de levantar a voz, pois se achavam preteridos pelo governador, que teria privilegiado um antigo algoz.
Gadelha costuma soltar jaça contra adversários nas redes sociais.
Ultimamente é um dos intimoratos do governador. Não poderia ficar desamparado.
Curiosamente, o Diário Oficial de hoje traz decreto tornando sem efeito o ato que exonerou Hedislande Gadelha.
Não aparece o nome.
O ato de Cameli apenas diz: “Tornar sem efeito o Decreto número 1.438, de 22 de março de 2019, publicado no Diário Oficial do Estado número 12. 517, de 25 de março de 2019, página 2/3”.
Pelo ato governamental, Hedislande Gadelha voltou a fazer parte, oficialmente, da equipe de governo.