Por Arison Jardim
A crise na Educação, no governo Gladson Cameli, se agrava a cada dia. Insatisfeitos com inúmeros desajustes e promessas não cumpridas somadas aos salários atrasados, os gestores decidiram paralisar as atividades escolares.
Para a coordenadora Regional de Educação, Ruth Bernardino, “essas pessoas são movidas por interesses políticos” e estão “tentando prejudicar o governo”. A afirmação foi proferida pela gestora durante entrevista concedida ao jornalista Alexandre Gomes, na manhã desta quinta-feira.
Em nota, o Conselho de Gestores das Escolas Públicas Estaduais de Cruzeiro do Sul afirma que a greve se dá por inúmeros motivos, como a lotação e substituição irregular das merendeiras; atraso no pagamento das serventes terceirizadas; falta de repasse de material de limpeza e a falta de diálogo honesto, entre outros fatores.
Ainda segundo a coordenadora de Educação, a culpa do pagamento dos serventes está atrasado é da Cooperativa de Serviços Gerais do Estado do Acre (Coopserg). “A Secretaria de Educação tem o dinheiro para pagar os servidores, mas há um bloqueio devido à falta de repasse de informação da Coopserg”, endossou.
Ainda segundo Ruth, “as pessoas precisam entender que houve uma mudança de governo e, automaticamente, mudam as empresas e elas contratam quem elas querem”, disse.