Estranho, extremamente estranho.
O fracassado ato convocado para apoiar o desgoverno de Jair Bolsonaro não contou com as presenças dos deputados federais e senadores acreanos.
Com dificuldades para aprovar as suas reforma e até para se sustentar no cargo, Bolsonaro precisa do apoio desses parlamentares.
As ausências são muito estranhas porque a maioria desses deputados e senadores jura apoio ao presidente.
Mas sempre há margem para dúvidas. Cada parlamentar sabe o peso que tem nesses momentos decisivos.
Quanto mais fragilizado o governo, maiores são as possibilidades de arrancarem benefícios de um governo que é obrigado a encostar o bucho no balcão.
Semana passada, a maioria dos deputados ajudou a derrotar Bolsonaro e o ministro da Justiça, Sérgio Moro, ao colocarem o Coaf sob a responsabilidade do Ministério da Economia.
Um dos deputados, Alan Rick, declarou que não foi à votação porque estaria numa importante agenda na Embaixada de Israel.
O exército do capitão Bolsonaro é frágil, disperso e nem sempre está disposto a guerrear.
Foto: Hugo Costa.