A eleição de 2018 foi a que teve uma das campanhas mais curtas das histórias.
O tempo, porém, foi suficiente para traição.
O que foi comentado muito no período eleitoral, teve confirmação por Gladson Cameli.
Indagado pelo radialista Chico Melo sobre a nomeação de petistas no governo, Cameli revelou algo que estava no mundo das especulações.
O governador tornou público que o ex-deputado Ney Amorim, que concorreu ao Senado pelo PT, já lhe apoiava 30 dias antes da eleição.
“O Ney já estava azul há um mês e meio. Todo mundo sabe. Quem votou nele, votou em mim”.
A declaração de Cameli, durante entrevista em Cruzeiro do Sul, revela quem traiu quem.
Com toda carreira política construída no PT, Amorim deixou o partido depois da eleição.
Foi agraciado com cargo e salário de secretário.
Quando se percebe o serpentário em que estavam, fica cristalino que a vitória de Jorge Viana, que disputava a reeleição de senador, e Marcus Alexandre, que concorreu ao governo, eram miragem.