Militarização da Saúde é sacramentada; dois coronéis são nomeados por Cameli

Gladson Cameli oficializou a militarização da Saúde pública do Estado do Acre.

O Diário Oficial de hoje trouxe as nomeações de Jorge Fernando de Rezende e Wagner Mattos Moraes.

São militares e estavam na reserva.

O primeiro será secretario adjunto de Assistência à Saúde.

O segundo terá o posto de secretário adjunto Executivo, Administrativo, Orçamento e Finanças.

Pouco, ou nada, é sabido sobre os militares.

No currículo trazem apenas a boa sorte de serem amigos da secretária Mônica Kanaan e do marido dela, o também militar Reginaldo Machado.

Essa militarização da Saúde é uma tentativa desesperada do governador para dar resposta a um dos setores mais caóticos da administração pública.

Desde o início do ano, a Saúde está em calamidade pública, por força de dois decretos assinados por Cameli.

Os problemas só se agravam.

Há conflitos com os profissionais e com a sociedade, que não recebe o atendimento que necessita e merece.

Cameli também quer livrar a pasta da influência política, em particular do seu aliado José Bestene, deputado que m ainda tem bastante influência nas unidades de saúde do Estado.

Militar entende de quartel.

Tem outro jeito de liderar.

Resta saber como se comportarão os civis, que não são acostumados aos gritos de fazer ordem unida.

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