A imagem que abre essa matéria dá uma aparência de plena normalidade.
Os semblantes, porém, demonstram que nem tudo é sorriso.
Enquanto Gladson Cameli sorrir, o superintendente do Sebrae, Marcos Lameira, e o presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), José Adriano, não mostram os dentes.
Há motivo para a sisudez.
Cameli até hoje não engoliu as derrotas no Sebrae e na Fieac. E tem se movimentado para ainda tentar virar o jogo.
Chegou, segundo fonte, a mandar recado para Lameira, dizendo que quer alguém da sua confiança comandando a entidade que trabalha com as pequenas e médias empresas.
O Sebrae tem um orçamento expressivo.
É o principal patrocinador da Expoacre, onde investiu R$ 600 mil este ano.
Quanto à Fieac, a briga é mais intensa.
Ainda há pendengas na Justiça.
Nessa quizília, Cameli conta com o apoio do derrotado João Salomão, que não aceitou perder.
Salomão está ancorado no presidente do Sindicato da Construção Civil, Carlos Afonso Cypriano, e na madeireira Fátima Adelaide.
Tanto Cypriano quanto Adelaide foram acomodados em cargos no governo.
Em conversas privadas, o trio teria dito, segundo fonte, que a Fieac seria um “brinquedinho” para o governador, que sempre teve o que quis.
Para piorar, José Adriano também foi eleito presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae. E estaria dificultando qualquer tipo de negociação, por ter sido legitimamente eleito.
Essa é a informação que chega.
O governador tem engolido essa farinha e essa bolacha papaguara a seco. Mas confia que pode ter uma água, ou cerveja, para ajudar a descer.