Governo contra governo.
Essa é a dedução que se pode chegar ao ler matéria publicada em site local expondo supostas vantagens salariais dos conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
É uma declaração de guerra ao que se chama da “República do TCE”.
O site que publicou a matéria guarda relações próximas com setores do governo.
Setores esses que não escondem o pouco apreço pelos egressos da corte de contas.
O proprietário do site, inclusive, apareceu passeando de lancha com o vice-governador Wherles Rocha.
Sem com isso, querer dizer que o vice é responsável pelo torpedo.
É de domínio público que há dentro do governo Gladson Cameli setores importantes contra o poder que os integrantes da tal “República do TCE” detém na administração estadual.
Com aparência de encomenda, a matéria visava claramente atingir o conselheiro Antonio Malheiro, uma espécie de tutor do governador Cameli.
Malheiro seria responsável pelas nomeações do chefe da Casa Civil, Ribamar Trindade; da secretária da Fazenda, Semirames Dias, e do controlador-geral, Oscar Abrantes.
O tiro a Malheiro foi de metralhadora. Atingiu a todos o integrantes da corte, que tiveram os seus robustos vencimentos revelados.
Também foi revelado, segundo o site, que o TCE, que é órgão fiscalizador, não prima pela transparência, haja vista que o seu Portal estaria desatualizado há meses.
A política não perdoa.
A “República do TCE” está na mira.
Os conselheiros também.