
Setembro é o mês que mais se queima na Amazônia. São os últimos dias de verão. Como não é besta nem nada, Gladson Cameli, que tem a saúde frágil, vai ficar longe da fumaça. O clima europeu lhe cai melhor. Ficará quase 10 dias na Alemanha e na Itália aprendendo a apagar incêndio. Esse “gunvernador”…
Puxão de orelha
Menino levado ganha puxão de orelha para se aquietar. Não pense que Gladson Cameli praticamente implora para Semirames Dias retornar à Secretaria da Fazenda porque morre de amores pelo trabalho da funcionaria do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Está pedindo o retorno porque teve a sua orelha esgarçada direto de Manaus, onde mora quem comanda dá as ordens.
Fim do governo
Segundo fonte que transita no meio da família, o empresário Eládio Cameli, pai do governador, não gostou da saída de Semirames Dias e teria dito: “Volte imediatamente com a secretária da Fazenda, sob pena de o seu governo já ter acabado”.
Mando eu
Com moral em alta, a ex-secretária teria dito que até aceita retornar, mas impôs uma condição: todos os pagamentos realizados pelo governo terão que, obrigatoriamente, passar pelo seu crivo.
Chama o Ceará
Como perde o amigo, mas não perde a piada, o acreano sugere que Gladson Cameli chame o ex-bancário Raimundo Ceará, que exerceu o cargo no fim da década de 1990, gostava de guardar mala de dinheiro em casa e deixou o servidor público com quatro meses sem ver a cor do dinheiro, para comandar o tesouro estadual.
Bimbi e a Fazenda
Outro nome sugerido seria o de Marcelo Bimbi. Além de ser muito amigo de Cameli, o modelo participou do reality show A Fazenda, na Rede Record.
Alguém mais alto
“A multidão precisa de alguém mais alto a lhe guiar”. O autor da letra nem é o mais indicado, mas simboliza o vácuo que há na oposição ao governo do Estado. Está faltando alguém que lidere um projeto novo para o Acre. Os derrotados nas eleições do ano passado estão quietos e, até certo ponto, acovardados.
Eu e os dois
Com frequência, o ex-governador e ex-senador Jorge Viana aparece em fotografias com os ex-prefeito Marcus Alexandre e Raimundo Angelim. É claramente mandando mensagem subliminar. O correto, penso, seria juntar mais gente. A politica mudou. Craques do passado não ganham jogo apenas fazendo firulas. É preciso correr e suar a camisa.
Gestão de parques
Parece simples, mas não é. A decisão da prefeita Socorro Neri de assumir a responsabilidade pelos parques do Tucumã e da Maternidade é cara, mas extremamente ousada.
Obrigação do Estado
Desde as suas inaugurações, os parques sempre foram cuidados pelo governo do Estado. Agora, o governador Gladson Cameli virou as costas para os locais públicos. Socorro Neri, que não tem fugido à luta, chamou a responsabilidade para si. Os parques serão mais bem cuidados, com certeza.
Propaganda em rádio
Pena que a oposição e os órgãos de controle não tenham ouvido para escutar rádio. As emissoras do Sistema Público de Comunicação estão sendo usadas, escancaradamente, para propaganda política. Mas a turma continua muda.
Boletim Bittar
Na Rádio Aldeia, por exemplo, está sendo divulgando um boletim semanal do senador Marcio Bittar. Propaganda mais explícita, impossível.
Precedente aberto
Como abriu espaço para políticos aliados iguais a Bittar, a Comunicação do governo, inevitavelmente, terá que ter tratamento isonômico para os adversários. O sistema público. Simples assim.
Nada no nome
O cara foi nomeado e 10 dias depois correu no cartório e tirou tudo do seu nome. Certamente não está bem intencionado. Iremos publicar a matéria.
Espinho e Pinheiro
Recebemos um monte de mensagem falando sobre as férias da secretária de Comunicação do Estado, Silvânia Pinheiro, na Europa. Não há crime no fato, pois deve ter ido com o dinheiro que ganhou honestamente. O único fato estranho é ter feito isso com menos de um ano no cargo. O correto é abriu mão do salário no período de afastamento.