Nenhuma linha foi publicada pelo governo do Acre.
Nenhuma palavra foi proferida pela cúpula governamental.
Estranho, muito estranho.
Há uma crise instalada na cúpula da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e a opção é pelo silêncio.
Sigamos…
Um aloprado assessor do secretário Pedro Pascoal foi pego tramando contra os subsecretários Taiane Belarmino e Daniel Braga.
Os áudios publicados em setores da imprensa local não deixam dúvidas sobre a trama.
Resta a dúvida se o secretário tinha conhecimento da presepada.
Pascoal jura que desconhece a ação do assessor e anunciou que irá providenciar a exoneração do aloprado.
O secretário trabalhou com o assessor no Samu. Um conhece o movimento do outro. Talvez o aloprado tenha procurado o canal errado, que gravou tudo e colocou no mundo.
É pouco crível que Pascoal desconhecesse o que o assessor barbeiro tentou fazer.
Se a ideia do assessor, sabe-se lá a mando de quem, era enfraquecer os subsecretários, o tiro saiu pela culatra.
Quem ficou mal na fita foi o secretário Pedro Pascoal, que terá que se explicar.
Os subsecretários, que estão nos postos desde o primeiro mandato de Gladson Cameli, saem fortalecidos. Podem não ser os melhores, mas passaram a ser vítimas.
Esse tipo de coisa acontece porque Gladson Cameli não lidera nada. Ninguém lhe respeita, provavelmente porque ele não se dá ao respeito.
Qualquer líder, diante de uma situação como essa, tomaria as rédeas da situação e enquadraria os querelantes.
O problema central é que há verdadeiras “facções governamentais” operando no governo. Cada facção cuida do seu território. Adversários internos são atropelados ou têm reputações assassinadas por meio de jornalistas ou militantes de redes sociais sem escrúpulos.
Esse da Saúde é apenas um, dos muitos casos de fogo amigo dentro da administração Cameli.
Optar pelo silêncio numa crise envolvendo uma das pastas mais importantes da gestão como a Saúde, não é covardia. É negligência.
Pedro Pascoal jogou na segunda divisão durante o primeiro mandato de Cameli.
Protegido pelo secretário de Governo, Alysson Bestene, entrou na primeira divisão, mas terá que mostrar que está à altura de se manter no time.
E provar que não autorizou o seu assessor aloprado a inocular na mídia ataque venenosos contra os seus colegas subsecretários.
Esse segundo mandato de Gladson Cameli será uma festa…