A restauração de trechos críticos da BR-364/AC é encarada como prioridade do Ministério dos Transporte. A afirmação foi feita pelo ministro Renan Filho, durante balanço das ações da pasta durante o ano passado, nesta quarta-feira (10) durante entrevista coletiva para apresentar o balanço das ações da pasta.
Abandonada por quatro pelo governo Jair Bolsonaro, a BR-364 saindo de Rio para Cruzeiro do Sul, a BR-364 quase foi fechada, em razão da falta de manutenção.
A situação passou a melhorar a partir de janeiro de 2023, quando o Ministério dos Transportes, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit), passou a agir de forma emergencial em trechos críticos.
Segundo Renan Filho, a expectativa do governo é investir entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões em ferrovias e rodovias até 2026. Para 2024, a previsão é entregar e iniciar cerca de 60 projetos no segmento rodoviário, além da realização de 13 leilões de rodovias, com potencial de injetar R$ 122 bilhões em investimentos privados. “A retomada dos investimentos no Brasil já repercutiu de maneira considerável na melhoria da nossa malha viária, e também permitiu que obras de infraestrutura, que vinham andando muito lentamente no país anteriormente, em razão do baixo volume de investimentos, se aproximassem da necessidade de recursos que o cronograma físico-financeiro das obras exige”, disse. “Com as condições promovidas pelo arcabouço fiscal, esperamos investir de R$ 70 bilhões a 80 bilhões em recursos públicos no setor até 2026. Além disso, desenvolvemos uma carteira de projetos atrativos para aproximar ainda mais o setor privado neste ano”, complementou Renan Filho.
Entre as obras listadas estão a restauração de trechos críticos da BR-364/AC, a adequação da BR-135/PI, na divisa com a Bahia, e a duplicação da BR-222/CE, de Caucaia a Pecém. Também está prevista a adequação da travessia urbana de Dourados, na BR-463/MS, a construção da BR-447/ES, que dá acesso ao Porto de Capuaba, e a duplicação da BR-470/SC, que dá acesso aos portos catarinenses.
Com informações da Agência Brasil.