PORONGA – Escândalo no STJ sobre compra e venda de sentença; envolvidos na Ptolomeu serão ouvidos ainda este mês

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Olá!

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Vou começar falando de algo que irá tirar o sono do Dançarino Cameli nos próximo meses.

 

Nunca é demais lembrar que ele é réu no STJ por cinco crimes, que podem lhe render, no mínimo, 15 anos de xilindró.

 

Dançarino, realmente, pode dançar.

Mas há muitos que não acreditam.

Ele acredita.

E se preocupa.

 

Ele é réu pelos crimes de organização criminosa, corrupção nas modalidades ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro e fraude à licitação.

 

Isso, sim, é um portfólio de um verdadeiro criminoso.

 

Embora a população e a imprensa bem paga queiram esconder, o governador do Acre é visto pela justiça como um ladrão de dinheiro público, um chefe de organização criminosa.

 

Enquanto comemora as vitórias eleitorais aqui, Dançarino Cameli sabe que as notícias vindas de Brasília não são nada alvissareiras.

 

Estourou um escândalo grande na capital da República, que vai escorrer por essas bandas.

 

O escândalo envolve os gabinetes dos ministros Isabel Gallotti, Og Fernandes, Nancy Andrighi e Moura Ribeiro.

 

É sobre compra e venda de sentenças.

 

As investigações da Polícia Federal e do STJ apontam que os quatro ministros não sabiam nem foram beneficiados com a venda de decisões.

 

Mas os assessores foram beneficiados.

 

E são esses assessores que praticamente redigem as sentenças assinadas pelo ministro.

 

Vamos entender um pouco mais.

 

O caso foi remetido à cúpula da PF depois que um advogado procurou a Polícia Civil do Distrito Federal e denunciou a ex-esposa como suposta integrante de um grupo que atuava junto a servidores do STJ para oferecer dinheiro em troca de veredictos favoráveis.

 

Em julho o advogado Rodrigo de Alencastro registrou um boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia, em Brasília, em que afirma ter ouvido uma conversa de celular, no modo viva voz, em que a antiga companheira, a também advogada Caroline Azeredo, alegava ter conseguido uma lista de processos com um assessor da ministra do STJ Nancy Andrighi para que o namorado dela procurasse as partes em busca de benefício.

 

Vamos voltar aqui.

Nancy Andrighi é a ministra relatora da Operação Ptolomeu.

 

Desde o início do processo havia rumores de que muita grana estava impedindo o andamento do processo contra o Dançarino.

 

Sempre considerei estranho a ministra não ter afastado o governador, diante da robustez de provas contra o chefe de orcrim.

 

Parece que os milhões de motivos começar a vir à lume.

 

Semana passada, a Justiça Federal do Acre recebeu uma carta de ordem do STJ para ouvir os envolvidos no case Murano, o único apresentado até agora e que tornou o Dançarino Cameli em réu.

 

Os depoimentos devem ser entre os dias 21 e 25 deste mês.

 

Há rumores de que muito dinheiro foi oferecido para que uma pessoa antes ligada ao governador mude o depoimento.

 

Essa pessoa está sendo bem monitorada pela Polícia Federal.

 

Acho que, diante dessa pressão, a ministra terá pressa para levar o processo a julgamento.

 

Torna-se inelegível é tudo o que o Dançarino Cameli não deseja.

 

Mas é melhor não ter o direito de ser eleito do que ser preso.

E prisão é o que ele merece.

em equivoco? Veja o documento que comprova o que

 

Eleição na ordem

Passada a eleição municipal, há outro processo eleitoral na mira da turma do governo: a escolha para a direção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AC). Os governistas trabalham duro para derrotar o atual presidente Rodrigo Aiache. Não será tarefa fácil. 

Advogados na pressão

Há muito tempo, advogados nomeados na estrutura do governo foram intimados a votarem na chapa adversária de Rodrigo Aiache. A OAB é vista como ponto estratégico para as pretensões do governador sem voto Jonathan Donadoni, o chefe da Casa Civil que estica os olhos plastificados para o Tribunal de Justiça. 

Justiça faz de conta

A Justiça Eleitoral é a justiça que podemos chamar de “faz de conta”.

Não vai demorar para virem a público que as eleições transcorreram dentro da normalidade e que a democracia venceu.

Que normalidade, cara-pálida?

As eleições municipais deste anos foram as mais anormais de todos os tempos.

O abuso do poder econômico saltou aos olhos.

Só a Justiça Eleitoral não viu.

Tudo bem que a justiça é cega, mas os juízes enxergam muito bem quando querem.

Vamos citar o caso de Rio Branco.

Na disputa para vereador, o sujeito mais bem votado nem patrimônio declarado tem. 

Mesmo assim, essa “grande e desconhecida liderança” surgem com mais de cinco mil votos.

E ainda tem quem sinta dó dos terceirizados, que muitas vezes ficam sem os seus salários. 

Os demais eleitos, em sua imensa maioria, surfaram nas estruturas da Produção, Saúde, Educação e tantas outras mais. 

Mas a Justiça Eleitoral dirá que tudo foi normal.

Na véspera da eleição, o prefeito reeleito em Rio Branco cometeu flagrante crime eleitoral, mas tudo será visto como se fosse dentro da normalidade.

Só mesmo a Justiça eleitoral para crer que um prefeito se elege com pouco mais de trezentos mil reais e um vereador com cento e setenta e cinco mil reais.

Esse é o pacto da mediocridade, onde um finge que cumpre e o outro finge que acredita. 

Sabe o que é pior? 

É ver que a qualidade do eleitor, que tanto fala mal dos políticos, se torna muito pior a cada eleição. 

Fui!

Vida que segue.

Um forte abraço e um cheiro do Rosas.  

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