PORONGA – Advogados de Gladson Dançarino Cameli pedem para Eládio Cameli ser retirado do rol de testemunhas em favor do governador

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Olá!

 

Vamos porongar?

 

Já falei aqui: foi dada a largada para ouvir as testemunhas apresentadas pelo governador dançarino no processo contra ele no STJ.

 

São mais de trinta testemunhas, que serão ouvidas durante a semana.

 

Nunca é demais lembrar que o governador dançarino já faz parte da história.

 

Foi o primeiro a levar a Polícia Federal, à sua casa, à casa dos seus pais e irmãos.

 

Também pôs os homens de preto dentro do Palácio Rio Branco.

 

Já falei reiteradas vezes, mas nunca é demais recapitular.

 

O que ocorre esta semana é o desdobramento da Operação Ptolomeu, deflagrada há dois anos e dez meses.

 

Daquela operação, houve o desmembramento em nove inquéritos.

 

Apenas um chegou o STJ.

 

Trata-se do caso Murano, empresa que chegou no Acre em 2019 e papou tudo.

 

Foi este Espinhoso que fez as primeiras denúncias sobre o verdadeiro escândalo com o dinheiro público.

 

Nesse caso Murano, Dançarino Cameli virou réu em cinco crimes.

Por unanimidade, a Corte Especial do STJ decidiu julgá-lo pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, organização criminosa, fraude à licitação e lavagem e dinheiro.

 

Esse é um portfólio digno de um criminoso de elite.

 

Voltemos às testemunhas.

 

Dentre as testemunhas apresentadas pelo governador que dança, sete pularam fora.

 

Afinal, o que o piloto de avião Silvio Abílio teria a dizer?

 

E o líder indigenas Joel Puyanawa?

 

Renomado cardiologista em São Paulo, o médico Marcelo Ferraz Sampaio teria dito:

Se precisarem dos meus serviços médicos, estou às ordens. Mas não me metam nessas história.

 

Vamos falar de outros personagens.

 

Você já pensou conselheiros do Tribunal de Contas do Estado indo depor a favor de alguém tachado como chefe de organização criminosa?

 

Os caríssimos advogados do governador relacionaram, sem conversa prévia, os conselheiros Antonio Malheiro e Ribamar Trindade.

 

Malheiro e Trindade foram retirados do rol de testemunhas, o que parece óbvio.

 

Sigamos ao final.

 

Os advogados do Dançarino foram obrigados a retirar o nome de outra testemunha.

 

E seria uma testemunha de pouca ou nenhuma relevância.

 

Seria apenas a exposição, ainda maior, de um homem que ficou rico no Amazonas, sem nunca a polícia bater batido à sua porta.

 

Quem lhe implicou numa teia de rolo e corrupção, provavelmente sem a sua anuência, foi o seu próprio filho.

 

Falo do empresário Eládio Cameli.

 

Cameli pai iria testemunhar em favor do filho, mas não vai mais.

 

É melhor guardar argumentos para quando a sua hora chegar.

Gladson Dançarino Cameli será ouvido, como réu, na sexta-feira.

 

Naquele banco não há como fazer dancinha.

Tem que falar sério e tentar provar que não é um chefe de orcrim, o que parece quase impossível.

 

Fui!

Um forte abraço e um cheiro do Rosas.

A coluna escrita fica disponível no portaldorosas.com.br.

Vida que segue…

Tchau!

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