Entenda porque não há como comparar as operações G-7 com a Ptolomeu; quem compara quer confundir

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Olá, vamos porongar?

Até hoje eu digo que eu fui o único condenado pelos efeitos da Operação G-7, deflagrada em maio de 2013.

Início com esta fala para desmascarar aquele que tentar confundir à população, colocando na mesma escala as operações G-7 e Ptolomeu.

Vamos estabelecer as sensíveis e importantes diferenças.

Comecemos pela G-7.

Primeiro, convém lembrar que os fatos que geração a operação  não foram gestados, paridos  e criados dentro do governo.

O nome G-7 nasceu justamente porque um oitavo empresário foi gravado pela Polícia Federal querendo entrar em grupo de sete empresários que, supostamente, se uniram para obter obras dentro do governo estadual.

Portanto, a G-7 foi algo que nasceu fora da estrutura governamental, por empresários.

Eram empresários que, segundo a Polícia Federal, queriam se beneficiar das muitas obras executadas pela administração estadual.

Em segundo lugar,  a Polícia Federal nunca passou perto do Palácio de governo, da Casa Civil, da  casa do governador ou da casa dos pais do governador.

Perceberam a diferença?

A Operação Ptolomeu foi o contrário.

Os fatos que lhes deram origem foram gerados, paridos e criados no apartamento que o governador Gladson de Lima Cameli morava.

Os fatos foram narrados pelo ex-secretário de Infraestrutra Thiago Caetano.

Está tudo no inquérito e, agora, no processo.

De forma inédita, a Polícia Federal fez busca e apreensão na casa do governador, nas casas dos seus irmãos, na casa dos seus pais, no Palácio Rio Branco e na Casa Civil.

Eu nunca vi algo semelhante.

Pela gravidade dos fatos e os indícios contundentes do envolvimento do governador, Gladson Cameli virou réu no STJ pelos crimes de peculatos, corrupção ativa e passiva, formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraude à licitação.

Tião Viana, que era governador na época da G-7 nem citado foi.

A G-7 foi deflagrada por determinação de uma desembargadora do Tribunal de Justiça, por motivos que não cabem mencionar agora.

A Ptolomeu partiu da determinação de uma ministra do STJ chamada Fátima Nancy Andrighi, que viu diversos indícios de culpa de Gladson Cameli.

É pena que a maioria da população não tenha acesso aos autos.

Eu tenho e posso falar de cátedra: não há como comparar.

Iniciei falando que fui o único condenado na história da G-7.

Todos os envolvidos foram absolvidos por absoluta falta de provas.

Tem até muitos que andam a tiracolo com Gladson Cameli e a sua turma.

Há até quem se tornou secretário no atual governo.

Mas eu cheguei a ser condenado a devolver mais de oitenta mil reais, em processo movido pelo senador Sérgio Petecão e o então deputado federal Fernando Melo.

Depois a condenação foi derrubada pela Procuradoria-Geral do Estado.

Fui condenado pela forma como tratamos a operação.

Orientado pelo governador Tião Viana, publiquei nota dura no veículos de comunicação contra a operação e defendendo o governo.

Tião Viana confiava nos seus secretários envolvidos e na honra do seu governo.

O tempo mostrou que ele estava certo.

Eu também.

Não nos curvamos.

Gladson Cameli não confia nem na sua própria honestidade e foi deixando os seus comparsas pelo caminho.

Um hora vai pagar por isso.

Finalizo lembrando que o ex-governador Tião Viana passou 20 anos na vida pública e saiu sem ter uma nódoa na sua biografia, um processo sequer.

Sempre esteve longe da podridão e a podridão longe dele.

Tinha até direito à pensão vitalícia de governador, mas abriu mão e levou apenas a aposentadoria de servidor público.

Escolhido como alvo dos apoiadores de Gladson Cameli, o mesmo pode ser dito do também ex-governador Jorge Viana.

Jorge Viana debutou na política em 1990, quando concorreu ao governo e foi ao segundo turno.

Jorge Viana foi prefeito de Rio Branco, governador dois mandatos, senador, presidiu a Helibras e agora comanda a Apex.

Não tem um processo contra a sua lisura e honestidade de homem público.

As criticas que fazem sobre ele é sobre uma tal Coca-cola em Dubai.

Veja o nível.

G-7 e a Ptolomeu são incomparáveis.

Basta ver em que polo ficaram os governadores.

Tião Viana nunca foi nem citado.

Gladson Cameli é réu e será condenado.

Viram como a diferença é grande?

Não

Fui.

Um forte abraço e um cheiro do Rosas.

Vida que segue.

A coluna escrita está disponível no portaldorosas.com.br

Tchau.

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