https://www.instagram.com/p/DCCNUyduqix/?igsh=M3NwdDhwOHJnNjNv
Olá, vamos porongar?
Até hoje eu digo que eu fui o único condenado pelos efeitos da Operação G-7, deflagrada em maio de 2013.
Início com esta fala para desmascarar aquele que tentar confundir à população, colocando na mesma escala as operações G-7 e Ptolomeu.
Vamos estabelecer as sensíveis e importantes diferenças.
Comecemos pela G-7.
Primeiro, convém lembrar que os fatos que geração a operação não foram gestados, paridos e criados dentro do governo.
O nome G-7 nasceu justamente porque um oitavo empresário foi gravado pela Polícia Federal querendo entrar em grupo de sete empresários que, supostamente, se uniram para obter obras dentro do governo estadual.
Portanto, a G-7 foi algo que nasceu fora da estrutura governamental, por empresários.
Eram empresários que, segundo a Polícia Federal, queriam se beneficiar das muitas obras executadas pela administração estadual.
Em segundo lugar, a Polícia Federal nunca passou perto do Palácio de governo, da Casa Civil, da casa do governador ou da casa dos pais do governador.
Perceberam a diferença?
A Operação Ptolomeu foi o contrário.
Os fatos que lhes deram origem foram gerados, paridos e criados no apartamento que o governador Gladson de Lima Cameli morava.
Os fatos foram narrados pelo ex-secretário de Infraestrutra Thiago Caetano.
Está tudo no inquérito e, agora, no processo.
De forma inédita, a Polícia Federal fez busca e apreensão na casa do governador, nas casas dos seus irmãos, na casa dos seus pais, no Palácio Rio Branco e na Casa Civil.
Eu nunca vi algo semelhante.
Pela gravidade dos fatos e os indícios contundentes do envolvimento do governador, Gladson Cameli virou réu no STJ pelos crimes de peculatos, corrupção ativa e passiva, formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraude à licitação.
Tião Viana, que era governador na época da G-7 nem citado foi.
A G-7 foi deflagrada por determinação de uma desembargadora do Tribunal de Justiça, por motivos que não cabem mencionar agora.
A Ptolomeu partiu da determinação de uma ministra do STJ chamada Fátima Nancy Andrighi, que viu diversos indícios de culpa de Gladson Cameli.
É pena que a maioria da população não tenha acesso aos autos.
Eu tenho e posso falar de cátedra: não há como comparar.
Iniciei falando que fui o único condenado na história da G-7.
Todos os envolvidos foram absolvidos por absoluta falta de provas.
Tem até muitos que andam a tiracolo com Gladson Cameli e a sua turma.
Há até quem se tornou secretário no atual governo.
Mas eu cheguei a ser condenado a devolver mais de oitenta mil reais, em processo movido pelo senador Sérgio Petecão e o então deputado federal Fernando Melo.
Depois a condenação foi derrubada pela Procuradoria-Geral do Estado.
Fui condenado pela forma como tratamos a operação.
Orientado pelo governador Tião Viana, publiquei nota dura no veículos de comunicação contra a operação e defendendo o governo.
Tião Viana confiava nos seus secretários envolvidos e na honra do seu governo.
O tempo mostrou que ele estava certo.
Eu também.
Não nos curvamos.
Gladson Cameli não confia nem na sua própria honestidade e foi deixando os seus comparsas pelo caminho.
Um hora vai pagar por isso.
Finalizo lembrando que o ex-governador Tião Viana passou 20 anos na vida pública e saiu sem ter uma nódoa na sua biografia, um processo sequer.
Sempre esteve longe da podridão e a podridão longe dele.
Tinha até direito à pensão vitalícia de governador, mas abriu mão e levou apenas a aposentadoria de servidor público.
Escolhido como alvo dos apoiadores de Gladson Cameli, o mesmo pode ser dito do também ex-governador Jorge Viana.
Jorge Viana debutou na política em 1990, quando concorreu ao governo e foi ao segundo turno.
Jorge Viana foi prefeito de Rio Branco, governador dois mandatos, senador, presidiu a Helibras e agora comanda a Apex.
Não tem um processo contra a sua lisura e honestidade de homem público.
As criticas que fazem sobre ele é sobre uma tal Coca-cola em Dubai.
Veja o nível.
G-7 e a Ptolomeu são incomparáveis.
Basta ver em que polo ficaram os governadores.
Tião Viana nunca foi nem citado.
Gladson Cameli é réu e será condenado.
Viram como a diferença é grande?
Não
Fui.
Um forte abraço e um cheiro do Rosas.
Vida que segue.
A coluna escrita está disponível no portaldorosas.com.br
Tchau.