PORONGA – A questão da previdência é grave, mas não esqueçamos de quem tirou o dinheiro do fundo previdenciário

Secretário de Fazenda admite mais despesas que receitas, enquanto governo investe em imóveis e contratações questionáveis

O Acre enfrenta uma grave crise previdenciária que ameaça afundar as contas públicas do estado. Em depoimento recente, o secretário de Fazenda, Amarísio Freitas, admitiu que as despesas do estado superam as receitas, em um cenário de paralisação de obras e gastos excessivos do governo.

O problema teve origem na gestão do ex-governador Orleir Cameli, que retirou mais de 1 bilhão de reais do fundo previdenciário dos servidores, sem ter cumprido a promessa de construir as casas prometidas. 

Apesar da gravidade da situação, o atual governo não tem tomado medidas efetivas para combater o rombo.

Em vez de fazer o dever de casa, o estado continua contratando comissionados e aumentando os gastos, enquanto a previdência estadual é tratada como uma “grande imobiliária”, com a compra de salas e imóveis, sob o argumento de que os aluguéis irão cobrir os custos – o que é questionável.

Não resta dúvidas  de que o rombo previdenciário pode se agravar nos próximos anos, ultrapassando 1 bilhão de reais por ano, deixando o governo em situação pior do que a deixada pelo tio do atual governador. 

A situação exige medidas urgentes e responsáveis para evitar o colapso das contas públicas no Acre.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *