Olá, vamos porongar!
Há alguma coisa estranha nas ruas de Rio Branco.
Não são apenas os buracos e a ridícula cor azul em todos os lugares.
A estranheza as inúmeras blitze feitas por agentes de trânsito.
E não são blitzes educativas.
São punitivas mesmo.
O que será que está acontecendo?
O caixa do governo secou e precisa ser reforçado?
Lembro que a Procuradoria-Geral do Estado decidiu levar à Justiça devedores de IPVA.
Proprietários de automóveis podem ter os seus nomes na dívida ativa e, consequentemente, no Serasa.
Lembro que foram anos fazendo campanhas educativas para conscientização e educar os condutores.
Os resultados vieram.
No início do seu primeiro mandato, o governador do Acre resolveu retirar os radares eletrônicos.
Foi uma medida populista que causou muitas mortes.
De 2023 ao primeiro semestre do ano passado, houve um aumento de 74,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
É muita coisa.
Comumente omisso nos últimos anos, o Ministério Público Estadual saiu da moita e propôs o retorno dos radares retirado por determinação do governador.
As inúmeras blitze não têm impedido os acidentes, que só aumentam.
Essa turma que está no poder falava de uma suposta indústria de multa, coisa que nunca existiu.
E agora, com multas a toda velocidade, qual é a indústria.
Em tempo: não defendo infrator.
Quem erra deve pagar.
Mas sou adepto de medidas educativas, em vez das o punitivas.
O problema é que as medidas educativas não reforçam o caixa do governo.
Como pode ser visto, fiz o vídeo no carro, o meu estúdio móvel.
Logo ali na frente tem uma blitz.
Estou tranquilo e regularizado.
Mas que as coisas estão estranhas, não resta dúvida.
Enquanto isso, o prefeito Tião Bocalom segue em lua-de-mel.
O mundo dele é azulzinho.
E o governador anuncia namoro novo.
O Acre estacionou no atraso.
Vida que segue.
Fui, um forte abraço e um cheiro do Rosas.
Tchau.