A violência chegou aos hospitais públicos.
Responsáveis por salvar vidas, médicos estão sendo ameaçados de morte.
No último domingo, uma médica foi ameaçada nas dependências do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), por não receitar a medicação que o paciente queria.
Segunda-feira, o paciente mudou a face para delinquente e retornou ao hospital portando uma faca, disposto a matar.
O Huerb viveu mais um fim de semana efervescente, com muitos pacientes e poucos profissionais para atender.
Não havia um ortopedista de plantão.
Semana passada, um médico plantonista na Maternidade Bárbara Heliodora também recebeu ameaça de morte.
Os casos de violência levaram o Conselho Regional de Medicina (CRM) a emitir nota repudiando as atitudes dos agressores, se solidarizando com os profissionais e pedindo providências das autoridades.
“Diante do aumento significativo de relatos de casos de agressões contra os profissionais em ambiente de trabalho, alertamos sobre a importância de registrarem esse tipo de crime na forma de boletins de ocorrência para que os agressores não fiquem impunes” orienta a nota.
O CRM também conclama a sociedade civil a combater a todos os tipos de agressões ao profissionais da saúde.
“Além disso, pede às autoridades para que sejam tomadas providências urgentes no sentido de prevenir e combater diferentes situações de violência”.
Essa situação é grave.
O caos na saúde é fato.
A omissão do governo do Estado é a triste realidade.