Em nível nacional o assunto em voga é o estupro de vulnerável praticado pelo médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, em hospital no Rio de Janeiro.

O caso é de chocar.

O médico foi preso em flagrante e deverá sofrer as sanções legais para o crime.

No Acre há outras situações envolvendo anestesistas, mas é algo que conta com a paralisia dos órgãos de controle e do Estado para o fato criminoso perdurar.

Recentemente, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), contratou a empresa Bone Medicina Especializada com sede em Cuiabá, Mato Grosso, para a prestação de assistência complementar à saúde na área de Anestesiologia, com recursos humanos especializados em regime de plantões, para atender as demandas das unidades hospitalares.

Contratada por mais de R$ 21 milhões, A Bone é um dos braços da um velha conhecida dos acreanos, a Medtrauma, que vem ganhando muito dinheiro por meios nem sempre transparente.

Pois bem, nem bem chegou ao Acre, a Bone já é alvo de denúncias.

Matéria assinada pelo bom repórter Leônidas Badaró, publicada no site AC24horas, informa que a empresa não está disponibilizando o número correto de profissionais para prestar o atendimento no pronto-socorro. Veja a matéria aqui.

“Como a anestesista da empresa Bone, que não é daqui e tinha que ir embora ontem, ela deixou o plantão. Ficou apenas o doutor Roni, que é servidor da casa. Hoje,  deveriam estar três anestesistas, mas só tinham dois, que chegaram atrasados. E o da Medtrauma não compareceu”, denunciou uma servidora que pediu o sigilo da fonte.

Tanto a contratação da Medtrauma quanto a da Bone são alvo de reclamação na Justiça.

Claramente, segundo a denúncia, há um estupro legal e contratual no caso.