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Mais do que nunca na história da política do Acre e do Brasil a célebre frase do ministro da propaganda nazista foi tão atual.

 

Joseph Goebbels disse que uma mentira contada mil vezes, torna-se uma verdade.

E olha que naquela época não havia rede social para ampliar os discursos dos mentirosos.

 

Sinceramente, não tenho conhecimento se o professor de Matemática Tião Bocalom leu alguma coisa sobre política ou história.

 

O que sei é que ele vem se esmerando em mentir.

 

Em repetir mentiras até mil vezes.

 

Uma das maiores é sobre a construção das mil e uma casas populares em um dia.

 

Ele tinha até data para a construção: no segundo domingo de maio, o Dia das Mães.

 

Bastou o governo do presidente Lula anunciar o retorno do Minha Casa Minha Vida para o bolsonarista Bocalom mudar o rumo da prosa.

 

Agora fala que pretende construir as mil e uma casas depois da eleição, porque teme ação da Justiça Eleitoral.

Pura patranha.

Se as casas seriam construídas no Dia da Mães, em maio, não há motivo para a Justiça Eleitoral intervir por um motivo simples: ele nem candidato à reeleição oficial é.

 

Mas esse assunto dessas mil e uma casas deixarei para aprofundar mais adiante.

Noutra oportunidade.

 

Tenho documentos que podem implicar a quem cometeu ilegalidades, como um suposto aluguel de máquinas.

 

Quero falar sobre outra lorota: as ruas do povo.

O Programa Ruas do Povo foi iniciado em 2011. Portanto, há 13 anos.

É claro que boa parte das ruas ficaram deterioradas ao longo de mais de uma décadas.

Obviamente, poucas empresas executaram os serviços fora do que exige a boa qualidade.

 

Mas digo, sem medo de errar, que esse foi o maior programa de inclusão e cidadania da nossa história, pois vinham acompanhado de ruas, água, esgoto e saneamento.

 

Um dos problemas é que o discurso de quem se esmerou em destruir o programa parece ter sido mais eficiente.

 

Isso permite que pessoas como Tião Bocalom acuse os gestores anteriores, sem prova alguma, de ter cometido corrupção.

 

Ora, se quem foi beneficiado politicamente pelo Rua do Povo não se defende, não serei eu que o farei.

 

O que posso dizer é que Bocalom mente quando diz que não irá beneficiar determinadas ruas porque as mesmas estão judicializadas.

 

Essa lorota foi desmentida pelo Ministério Público Estadual.

Ele não faz porque odeia o Ruas do Povo.

 

Foi esse programa que ajudou a lhe aplicar uma derrota nas eleições de 2012, pelo iniciante na política Marcus Alexandre.

Sim, Marucs Alexandre foi colocado pelo então governador Tião Viana para coordenar o Ruas do Povo.

 

Bocalom era o favorito, mas perdeu.

É pena que o ódio de um prefeito prejudique a população.

Essa é a verdade num momento de tantas mentiras.

 

A verdade liberta.

“Em política, um absurdo não é um obstáculo”, disse Napoleão Bonaparte

Nesse caso o absurdo está sendo um obstáculo quase intransponível.

 

Fui!
Um forte abraço e um cheiro do Rosas.