Viva Maria comemora o Dia do Cerrado

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Neste 11 de setembro é comemorado o Dia do Cerrado. A data alerta para a preservação deste bioma, cada vez mais ameaçado, lar de importantes espécimes da fauna e flora brasileiras. 

Para marcar a data, o Viva Maria conversa com a jornalista Elizabeth Oliveira, autora da reportagem “Mulheres Coralinas: a poética do empoderamento feminino no Cerrado”. O trabalho foi o primeira colocado na categoria Texto da etapa Rio de Janeiro do Prêmio Sebrae de Jornalismo. 

O projeto “Mulheres Coralinas” inspirado na obra e na trajetória da poetisa Cora Coralina,  impulsiona o empreendedorismo e a autonomia feminina na Cidade de Goiás. Mais de 500 mulheres do município e de outras localidades da região já passaram pelos cursos promovidos pelo projeto, que deu origem à Associação Mulheres Coralinas O bordado é considerado a mola propulsora da produção artesanal. Mas a iniciativa também envolve outras frentes de capacitação, como arte em cerâmica, gastronomia e confecção de bonecas.

Feliz e emocionada em receber a premiação do Sebrae, Elizabeth falou ao Viva Maria sobre a importância de dar voz a quem defende as raízes culturais do Cerrado como alternativa de geração de renda, empoderamento feminino e resgate de memórias ancestrais de seu povo.

“É uma honra contar um pouco da história dessa reportagem que foi publicada pelo site do projeto Colabora em 18 de agosto de 2023. Vocês podem imaginar como eu fiquei tocada, como eu fiquei emocionada por conhecer esse projeto, por conhecer exemplos de mulheres que tiveram o projeto Mulheres Coralinas como divisor de águas nas suas vidas.”

Elizabeth Oliveira conta como as mulheres participantes do projeto usam a poesia de Cora Coralina como inspiração para seus trabalhos, valorizando as características do Cerrado.

“Elas fazem bordados maravilhosos, peças lindas, trazendo a poética, trazendo a beleza da natureza do Cerrado e trazendo questões que são importantes para a emancipação feminina, que são importantes para a valorização dos povos negros invisibilizados. Como mulheres negras, elas são agentes de transformação social, a partir de tudo que elas aprenderam, do que elas sabem fazer, do que elas estão compartilhando com a sociedade, com outras mulheres.”
 

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