Sete cidades acreanas estão entre as de piores qualidade do ar do Brasil, revela Estudo

Em um recente levantamento sobre qualidade do ar global, que surpreendentemente não destacou as usuais suspeitas como São Paulo ou Cubatão, revelou-se que seis cidades do Acre estão entre as mais poluídas do Brasil e do mundo.

O estudo, focando na concentração de material particulado com diâmetro de até 2,5 micrômetros (MP 2,5), apontou Xapuri como a cidade brasileira com a pior qualidade do ar no período entre 2021 e 2023, superando em mais de três vezes o limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Contrastando com a maioria, Fortaleza destacou-se positivamente como a única cidade brasileira analisada que atendeu aos padrões de qualidade do ar da OMS.

O relatório indicou que, de maneira geral, o Brasil ainda enfrenta um desafio significativo, situando-se na 83ª posição mundialmente no que diz respeito à poluição do ar, uma melhoria em comparação com anos anteriores, mas ainda longe do ideal.

Entre as cidades acreanas destacadas por seus altos níveis de MP 2,5 estão Xapuri, Acrelândia, Senador Guiomard, Rio Branco, Manoel Urbano, Cruzeiro do Sul e Tarauacá. Essas localidades excedem consideravelmente os parâmetros estabelecidos pela OMS, colocando em risco a saúde da população.

Em nível global, Bangladesh, Paquistão e Índia lideram a lista de países com a pior qualidade do ar, com concentrações de MP 2,5 até dez vezes acima do recomendado. A situação é descrita como uma “catástrofe global de saúde” por Aidan Farrow, cientista de Qualidade de Ar do Greenpeace Internacional. Ele enfatiza a necessidade de esforços locais, nacionais e internacionais para monitorar e gerenciar a qualidade do ar, especialmente em regiões com recursos limitados.

Este panorama serve como um lembrete da importância de políticas eficazes de gestão ambiental e desenvolvimento sustentável, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, para enfrentar os crescentes desafios da poluição atmosférica.

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